A Escalada dos Tóxicos - Os Mistérios do Fruto Proibido
Não Matar
Quem não mata tem VIDA.
A cor verde é a cor do coração, da Vida no Planeta, da Vida como um todo Holístico. A Mãe Natureza. O coração.
Aqui trabalham os Seres Elementais da Terra, os Gnomos;
da Floresta, os duendes;
da Água, as Ondinas, e as fadas;
do Ar, os Silfos;
do Fogo, as Salamandras.
Os Seres Elementais são os Anjos encarregados do equilíbrio na Mãe Natureza. Cumpre deixar claro ao amado leitor, que tudo na Natureza é Vivo, e tudo o que é Vivo é Espiritual, porque o Eterno está presente em tudo. Até a matéria inanimada que a ciência mecanicista convencional considera morta, eu vos digo em Nome da Verdade, que é Viva, pois a matéria é composta por células, moléculas, constituídas por átomos, que por sua vez são compostos por prótons e elétrons, em perpétuo movimento ao redor do núcleo, que contém uma energia das mais fabulosas do Universo, como centro gravitacional que mantém em órbita os elétrons e prótons. Tudo no Universo é VIVO.
Chamo agora a atenção do leitor, para a
Mas, olhe o lindo Arco-Íris no céu em um dia de verão, enquanto chove e faz sol. Cada vez que vemos o Arco-Íris, agradecemos ao Eterno porque Ele é fiel e MANTÉM A SUA ALIANÇA. Assim diz o Rei David: “Todos os Seus Mandamentos são imutáveis, confirmados em todos os séculos, fundados na verdade e na equidade”. Tehilim (Salmos) 111:7-8. Portanto, caro leitor, nunca o Pacto (não é Testamento, pois o ETERNO, por ser ETERNO, não morre; não precisa deixar Testamento) do Eterno envelheceu para dar lugar à um "Novo Testamento". Isto que chamam de “Novo Testamento” é verdadeiramente espúrio, e é patrimônio de ROMA, o inverso do AMOR. É cheio de contradições, as mais grosseiras; sobre isto veja minha Página: Contradições do Novo Testamento.
Quando vejo o Arco-Íris, bendigo ao Eterno: “Baruch ata, Adonay Eloheinu, Melech Haolam, zocher haberit, veneeman bivitô, vecayam bemaamarô”.
Tradução do Hebraico: “Bendito és Tu, Eterno, Rei do Universo, nosso D'us, que recorda a Aliança, é fiel a Seu Pacto e guarda Sua Promessa".
Ao ver o Arco-Íris, qualquer espectador pode notar entre as sete cores que o compõe, que a cor verde está no centro; é a quarta cor; a cor do coração, a cor do Amor que devemos nutrir para com todos os seres vivos. Amor à Mãe Natureza. Nós, infelizmente, vivemos em meio a uma “civilização” que está em guerra contra tudo o que é vivo: queimando, derrubando, poluindo, envenenando e matando. Quem mata a Mãe está pronto para matar os irmãos. Este estado de coisas é o resultado evidente da idolatria que, como já dissemos, é a porta aberta para todos os tipos de crimes. Até mesmo aquelas pessoas que são vegetarianos porque, segundo dizem, não querem compactuar com a matança de animais para se servirem de sua carne como uma iguaria, quando ficam gripados vão à drogaria mais próxima tomar um antibiótico (anti-vida) para matar vírus, germes e bactérias. O fato é que tem que se matar, e vive matando. Os germes, vírus e bactérias não são e nem nunca foram os causadores de doenças. A medicina da civilização ocidental e sua doutrina da Patologia Clínica, de bacteriologia e microbiologia está equivocada da cabeça aos pés. A causa das doenças é poluição de matérias morbosas que colocamos corpo a dentro. Intoxicação alimentar e medicamentosa que entopem todos os Sistemas do organismo e o mata. Também a distorção psíquica e mental que trazem ansiedade, preocupações, depressão e, nestes tempos modernos, o Estresse causado pelo corre-corre do ser humano em busca de dinheiro. Se corre tanto “lutando pela sobrevivência” e não sobra tempo para VIVER. Enfim, o pobre ser humano, filho da civilização Ocidental, vive matando e se matando.
Mas, e o amor, tão apregoado pelos ministros do cristianismo, onde está?
O amor deve nascer no coração, onde vibra a cor verde da Mãe Natureza a cor central do espectro solar resplandecendo na chuva e produzindo o Arco-Íris, Sinal da Aliança Divina.
Na Tanach (Bíblia Hebraica), no livro de Bereshit (Gênesis), capítulo 4:8-16, relata o assassinato de Abel que foi morto pelo seu próprio irmão Chaim. Ainda em Bereshit (Gênesis) 9:5-6 diz: “E da mesma forma, do vosso sangue, que é a vossa própria vida, pedirei contas a todo animal e pedirei contas ao homem, a cada um pedirei contas pela vida do seu irmão. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem verá derramado o seu sangue; pois à imagem do Eterno D’us, foi feito o homem”. Vemos neste texto a clara sentença de morte decretada pela Lei. Vemos também no mesmo texto a clara indicação de que os animais são nossos irmãos; desde os grandes animais até os de tamanho microscópico, são todos filhos da mesma Mãe Natureza e do mesmo Pai o Eterno. A única diferença entre o homem e os demais filhos da Mãe Natureza é que, como está dito no mesmo texto, o homem foi feito à imagem do Eterno.
Qual é, então, a posição do homem perante o Universo Criado? Em Bereshit (Gênesis) 1:26-28 está dito: “E disse o Eterno: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, e Reine ele sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais selváticos, sobre toda a Terra e os répteis que se movem sobre a Terra’. E criou o Eterno ao homem, conforme a Sua imagem; criou-o à imagem de D’us, e criou-os macho e fêmea. E o Eterno os abençoou, e disse: ‘Crescei e multiplicai-vos, e enchei a Terra, e Reinai sobre ela, exercendo domínio sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais que movem sobre a Terra’.”
Agora, bem entendido, Reinar não significa tiranizar, maltratar, matar e destruir. Reino de Amor significa respeito, zelo, trato, proteção, a todos os seres vivos, a tudo que Vive.
Está proibido lutar em guerras de agressão e conquista; a defesa pessoal é permitida. Está proibido abortar um feto, a menos que a vida da mãe ou a capacidade reprodutiva esteja em perigo. Está proibido se comprometer com a eutanásia ou auxiliar alguém que deseja se suicidar e também suicidar-se a si mesmo. Está proibido a matança dos animais, conforme todos sabem, é comum se encontrar certos tipos de animais e se achar que é uma obrigação sagrada matá-los. Eu já vi pessoas incendiarem uma mata pela simples e imbecil alegação de ter visto uma cobra. Está proibido matar e destruir florestas, rios, lagos, e, no entanto, ultimamente o ser humano que se diz civilizado, tem poluído até os oceanos e a própria atmosfera e o espaço sideral. O homem mata e desintegra o Átomo, invadindo o seu Trono Nuclear para usar a sua energia sagrada na destruição de cidades inteiras e poluir vastas regiões com a irradiação atômica e provocar destruição em massa. Quem não se lembra dos nefastos efeitos do “agente laranja” que os americanos jogaram no Vietnam, desfolhando e queimando as florestas Vietnamitas? Foi uma devastação imperdoável. E, quem não sabe da deplorável devastação da Amazônia e do Pantanal? Quem duvida da destruição impiedosa do cerrado do Planalto Central do Brasil e da região do Chaco no norte do Paraguay? Que dizer da matança e o tráfico e contrabando de animais silvestres? E as queimadas no norte de Mato Grosso e no Parque Nacional Cerro Corá, no Paraguay?
A Lei proíbe matar. Isto inclui tudo. Um pé de Alface grita pela vida quando é arrancado, tanto quanto um cabrito quando é degolado.
A Lei proíbe MATAR. Isto é tudo.
NÃO MATE! Matar é crime! Não mate bois, nem galinhas, nem ovos, nem coelhos, nem sementes, nem formigas, nem germes microscópicos, nem cabritos, nem cobras, pois toda vida destruída será um dia cobrada à custa da sua própria vida!
Tudo. Inclusive Sementes. Toda VIDA precisa ser preservada. Tudo o que existe o Eterno Criador Criou para VIVER. Tudo faz parte do Todo.
Isto irá parecer inusitado para a maioria das pessoas. Mas eu tenho sérios motivos para acreditar assim. Que o fruto proibido do Jardim de Éden é a Semente. O fruto-semente. O fruto da “Árvore que está no meio do Jardim”. Pondere comigo e imagine e considere analogicamente um abacate ou uma manga como um “jardim”. Neste caso, a semente alojada no centro de seu interior é a árvore do fruto proibido. Existem ainda outros conceitos da Sabedoria Transcendental implícitas neste raciocínio, sobre os quais não nos cabe falar aqui.
Para falar sobre o Mistério da Semente que envolve por sua vez o Grande Mistério do Gan Éden, é preciso adentrar à Temas da Área do Conhecimento Oculto e muito Transcendental de Qabbalah e da Ciência Sagrada dos Xamãs da Tradição Primordial.
A Mitzvot é explícita: “NÃO MATAR” e ponto final.
O Eterno plantou um Jardim em Éden e plantou a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento. E o Eterno disse a Adam que ele podia comer dos frutos de todas as arvores. Mas o fruto da Árvore que estava “no meio” do Jardim, ele estava proibido de comer. Era a Árvore do Conhecimento. Bom, afinal de contas o relato Bíblico é bem conhecido, de modos que, vamos ater-nos aos detalhes que considero fundamentais para a compreensão da nossa linha de raciocínio em torno do assunto. Neste cenário temos: Havá (Eva), a serpente, a transgressão da ordem Divina e a expulsão do Paraíso. Mas, no capítulo 3 de Bereshit (Gênesis) o Eterno castiga Eva (ter parto com dores), a serpente (se arrastar pelo chão) e “castiga” Adam com as seguintes palavras (verso 19): “Com o suor do teu rosto comerás o teu pão”.
O que?! Houve uma mudança drástica de alimentação! Frutas sendo substituídas por “pão”! Não existe uma árvore que produz pão!
Nas palavras do Eterno a Adam está implícito o seguinte raciocínio: “Adam, Eu te dei frutas para comer, mas você preferiu comer sementes. Eu não vou te dar pão pronto. Você quer, vai trabalhar para fazer o teu pão”. Todos sabem com quê se faz pão. Com “sementes” de trigo ou de centeio.
No mundo de Malchut Adam precisa “cozinhar” e fazer pão para se manter neste nível de existência. Neste mundo, o único animal “cozinheiro” é o ser humano. De modos que ninguém jamais viu um passarinho possuir fogão, nem o boi carregar azeite e vinagre para suas verduras, nem a onça acender fogo para assar a carne e fazer churrasco, e nem usa sal ou pimenta como tempero. É, pois, a partir do uso do fogo e do sal, que o homem se diferenciou do “Meio Ambiente”.
Foi assim que começou a escalada dos tóxicos que envenenam e matam o Homem. Assim começaram todos os desequilíbrios na Natureza. A Mãe Natureza não produz sozinha o que não é do “programa”. Portanto, para fazer pão é preciso começar destruindo o “jardim de D’us”, a floresta, para preparar a terra, lavrando-a, a fim de plantar trigo. Assim o desequilíbrio com o “Meio Ambiente” progrediu, desenvolveu-se, através dos tempos até chegar ao patamar em que se encontra hoje o mundo, com todas as trágicas conseqüências que estamos vendo: aquecimento global, tsunamis, e por aí afora.
E ainda vêm os senhores “sabichões” da macrobiótica dizendo que as grandes civilizações se formaram com base nos cereais: trigo, arroz, cevada, milho, aveia, e etc.
Agora por último “descobriram” a quinua (ou quinoa) e o amaranto.
Civilização “verniz”, isto sim! Formada por “zumbis” feitos de cereais.
Mas, continuemos o nosso assunto.
A árvore do Conhecimento do bem e do mal e a árvore da Vida são ligadas pelas suas raízes. As duas árvores são “pacotes energéticos”, porém este “pacote” sofreu contaminação. A árvore da Vida é o mundo de Luz da Vida Eterna. Este “pacote energético” conecta o Homem com o mundo infinito verdadeiro*. A energia da árvore do Conhecimento do bem e do mal é o mundo escuro da vida finita. Seu “pacote energético” conecta o Homem com o mundo ilusório.
*Um breve comentário à parte: Imaginemos que o Anjo Guardião do Umbral, da Árvore da Vida, por um momento permitisse o acesso de alguém hoje à Árvore da Vida. E que este alguém, ingenuamente tornasse público o seu espetacular “achado” e convidasse pessoas à participarem com ele, comendo do seu fruto! Qual seria a reação das autoridades Governamentais? Eu imagino que moveriam de imediato acirrada perseguição contra o grupo de usuários do fabuloso fruto, os acusando de usuários e traficantes de uma nova droga alucinógena e muito perigosa! Fico imaginando as manchetes que seriam movidas mela mídia sensacionalista. Ainda bem que esta hipotética idéia é impossível de acontecer com pessoas comuns justamente pelo fato de o Querubim Guardião não permitir. Somente passa pelo Guardião aqueles que alcançam a Iluminação nesta vida, atingindo o grau de ascensionado e não se mistura com esta coisa que chamam de “civilização”.
O ser humano foi criado segundo um projeto Divino de convivência com estas duas realidades e, para isto, recebeu certos “equipamentos”. Segundo os ensinamentos da Qabbalah, existem 32 Caminhos para o Homem percorrer e alcançar a plenitude do Projeto Divino na Criação do Homem. São 10 Sefirot e 22 letras hebraicas (energias Inteligências) pelas quais as Sefirot se unem. Assim, o Homem recebeu 32 dentes, com os quais ele introduz o mundo físico dentro de seu corpo. E recebeu a coluna vertebral, composta com 32 vértebras, com a qual introduz o mundo Espiritual dentro de seu corpo. É nossa missão, como buscadores da Realização Suprema na Luz, transmutar estas energias.
Agora, a pergunta é: O que comer?
À luz dos ensinamentos dos Mestres e Sábios, nós, que buscamos a conexão com a Luz, descobrimos que estamos diante de um poderosíssimo sistema de autotransformação e auto-realização que podemos aplicar no dia a dia de nossa existência. Podemos atuar conscientemente para realizar a Consciência Messiânica (a Era de Aquário) no mundo. Contamos com elementos valiosíssimos para esta magna Missão: as cores, formas e as energias dos alimentos que a Natureza nos proporciona como uma dádiva maravilhosa e perfeita, os quais quando ingeridos e assimilados pelo nosso corpo Criado à Imagem do Divino, nos dá a consciência do processo alquímico, quando transformamos matéria física em energia vital e principalmente a nossa atitude em relação ao alimento que irá fazer parte integral de nosso corpo após a ingestão. Elevar os mundos inferiores é a nossa Missão. Elevarmos física, mental e espiritualmente é a nossa única possibilidade de Realização Real. E o alimento que a Mãe Natureza nos dá como dádiva perfeita são as frutas (regime original do Éden), Luz, água, ar e mel. Frutas doces com sabor de mel. Come-se, naturalmente jogando as sementes para o cumprimento de sua missão: germinar. Assim, colaboramos com o Eterno Criador na Obra da Criação do Universo e, especialmente, do nosso próprio SER. O Homem é um projeto inacabado, e cabe a ele a Magna Missão de completar a Grande Obra. Auto-Criar-se à Imagem de D’us.
É este o real sentido do texto de Bereshit (Gênesis) 1:26 onde está dito:
Transliterado: “Vaiomer Elohim, naasseh Adam be’almnu kidemutenu”.
Tradução oficial: “E disse D’us: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
O termo Hebraico empregado aqui para “D’us” é “Elohim” (Deuses), que é plural de “El” (Deus). Portanto vejamos a seguir como fica numa tradução independente.
Tradução livre (minha): “E disseram os Elohim, façamos Adam (Homem) à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
O termo Hebraico para “homem”, no sentido comum é “Ish” (ישׂ), enquanto que para o Homem como Ser Cósmico conforme o Projeto Divino é “Adam” (אָדָם). Em outras palavras, Adam é o Projeto acabado e Ish é o Projeto inacabado.
Encontramos um texto nas Escrituras que, no meu modo de compreender, é o Verso Áureo das Escrituras:
Transliteração: "Aní amartí Elohim atém u'bnei Elyon chulkem".
Tradução:"Eu o declaro: vós sois Elohim (deuses), sois todos filhos do Altíssimo". Veja Tehilim (Salmos) 82:6.
E disseram os Elohim: “Façamos o Homem (Adam) à nossa imagem, segundo a nossa semelhança...”. Veja Bereshit (Gênesis) 1:26.
Os Elohim disseram: “Eis que o Homem (Adam) é como um de nós...”. Veja Bereshit (Gênesis) 3:22.
Para quem não acredita no que diz o versículo 6 de Tehilim 82, e não caminha de acordo com a Lei, o salmista continua e diz: "No entanto morrereis como humanos (Ish), assim como qualquer dos príncipes". Veja Tehilim (Salmos) 82:7.
Estes textos são de ouro para quem busca a Suprema Realização do Ser.
Para comer frutas não se agride a Mãe Natureza em absolutamente nada, pois, como já disse acima, as frutas são a dádiva perfeita da Natureza.
Estendendo ainda mais este assunto, quero dizer que, nesta última década, o nosso Planeta Azul de Ors foi circundado de uma nova Energia que permite ao Homem viver unicamente de Luz. O Homem deve acreditar, tomar a decisão e seguir em frente, fazendo uma reprogramação mental e com o tempo, uma reprogramação genética. Digo “reprogramação” porque foi isto o que aconteceu com a queda no Éden: uma alteração do Código Genético, pois o Homem resolveu mudar o seu regime frugívoro e passou a comer sementes, começando a escalada dos vícios e desequilíbrios até chegar hoje ao ponto de viver basicamente de carne, produtos sintéticos, químicos e, enfim, não é necessário entrar em detalhes sobre a alimentação moderna uma vez que todos estão chafurdados nela e sabem muito bem do que estou falando.
E assim vemos os “teóricos” da macrobiótica a nos dizer – As grandes civilizações se
fizeram com os cereais!
Que Deus lhes perdoe a blasfêmia! Pobres Zumbis feitos de arroz! Onde havemos de
chamar de Grandes Civilizações aos exércitos de violentos descerebrados, feitos
fábricas lúbricas de mais zumbis, a matar e destruir tudo que os sábios do passado
fizeram!
Na escalada dos tóxicos, anotaremos:
1ª. Fase = frutos de árvores, cuja semente é comestível sem precisar elaborar, como
nozes.
2ª. Fase = sementes que podem ser usadas verdes sem cozimento ou tempero, como o
milho, a ervilha, o grão de bico. Em paralelo surgiu o uso de produtos animais crus
como o ovo e o leite.
3ª. Fase = uso do fogo para nova forma de adiantar a digestão; uso das fermentações
como pré-digestão: Cereais, queijo, pão.
4ª. Fase =fermentações mais profundas, conjugadas com aquecimento. É o caso das
bebidas e conservas, carnes e quitutes.
5ª. Fase = torrefações, destilações, refinações, como os chás, café, álcool, açúcar
refinado.
6ª. Fase = Queima para aspiração pulmonar como o fumo, ópio, haxixe, maconha, cola,
etc.
7ª. Fase = sublimação, injeção, combinações químicas, como os mais sofisticados, hoje
conhecidos na parafernália dos tráficos e das repressões policiais: heroína, morfina,
cocaína, etc.
A gradação imperceptível que vai de um ao outro, faz com que se possa afirmar que os
vícios humanos foram sendo instalados no mundo mediante um processo diabólico de
concessões em que ocorrem os seguintes passos;
1º) O erro é apontado e temido, odiado, condenado, perseguido e combatido.
2º) O erro é cometido. Os errados são destruídos.
3º) O erro se repete. Os errados são perseguidos, condenados, repelidos.
4º) O erro se multiplica. Os errados são repelidos, lamentados, ajudados a recuperar.
5º) O erro se generaliza. Os errados são tolerados, compreendidos, aceitos.
6º) O erro se totaliza. Os errados têm estatuto, proteção, legalização.
7º) O erro se universaliza. Os errados impõem o uso, traficam, obrigam ao consumo,
ganham dinheiro e o Certo passa a ser perseguido e combatido.
A história do homem, de suas instituições, de suas leis, não passa de um registro dessa
satânica escalada dos tóxicos com suas conseqüências e efeitos paralelos, com as
nuances dos lugares, dos tempos e das pessoas.
Nossas forças mentais ficaram bloqueadas desde priscas eras. Isso e um fato
indiscutível, a exigir que a parte pensante do mundo humano procure saber o que está
entravando nossos poderes extra-sensoriais, aos quais temos direito por natureza. O que
impede seu uso:
1º) Uma inibição causada por compostos tóxicos que vêm sendo ingeridos há milênios
com a alimentação. Esses tóxicos causam adormecimento do poder cerebral e uma
queda do tônus nervoso, impedindo a concentração. Sem concentração não pode ser
exercido o poder mental latente no cérebro.
2º) Uma excitação progressiva de sensações de prazer (gustativa-olfativa em primeiro
lugar, sensual-lúbrica em segundo lugar), causando um desvio das funções mentais para
as funções sensoriais, não permitindo nenhum equilíbrio entre as forças da consciência
externa e interna, dando como válida somente a percepção sensorial. Isso prossegue em
ritmo acelerado, exigindo cada vez tóxicos mais excitantes.
3º) Uma fixação do hábito alimentar tóxico, criando uma dependência orgânica aos
produtos destrutivos. Esta permanência do uso de venenos alimentares das sementes
deturpa os mecanismos orgânicos de catabolismo e anabolismo, os quais ficam
ajustados aos materiais habituais e desajustados dos frutos sucosos. O tempo passa a ser
usado progressivamente mais e mais no atendimento das “necessidades” dessa
dependência – plantar, porque a Natureza não produz sozinha o que não é do
programa...
- defender dos outros os nossos produtos venenos-alimentares, porque há mais viciados
ao nosso redor...
- proteger-se das variações térmicas, com casa e vestimentas, pois a deturpação orgânica
impede os ajustes biotérmicos automáticos... e,
- repousar das perdas energéticas que todo esse conjunto de erros acarreta...
4º) A destruição sucessiva das reservas orgânicas por mecanismos químicos de
neutralizar venenos, filtrar resíduos, eliminar, armazenar e isolar o que não consegue
eliminar, dando estados de enfermidade suave, aguda, crônica e letal, das quais resulta
sempre o entupimento do sistema energético. Este sistema deveria abastecer a bateria
cerebral através do sangue, oxigenado, pranificado e desintoxicado no pulmão, o
segundo segredo do poder mental – o controle da respiração.
5º) A morte prematura, em resultado de enfermidades, acidentes, lutas, desgastes, a qual
morte chega antes que o criminoso-vítima de suicídio-generalizado acorde de seu torpor
e perceba os erros; este é o fatal e extremo impedimento do uso do poder mental pela
raça humana.
Pela ação deste círculo vicioso se percebe que alguns podem, com o decorrer do tempo
ter, vislumbres do poder perdido e até mesmo atravessar a fronteira entre o nível externo
e interno da consciência, unindo as duas realidades. E a realidade interior profunda,
campo oculto aos demais, passa a ser assim uma Ciência estranha, o Ocultismo. Muitos
e muitos homens do passado e do presente romperam essa barreira em parte e
começaram uma nova luta, uma nova vida. A esse começo na consciência superior, que
deveria ser o estado normal do homem, deram os despertos diversos nomes –
espiritualidade, estado beatífico, iniciação, contato com os deuses, êxtase, despertar,
transformação, iluminação, etc.
Pela confusão, desencontro e mal entendidos sobre o sentido dessas palavras caídas em
ouvidos sensualistas, hedonistas e corrompidos irrecuperáveis, ocorreu uma
degeneração dos próprios conceitos de libertação do poder mental e eis que surgiram os
adeptos de tóxicos os mais violentos e destrutivos, com a afirmativa de que estes tóxicos
eram a chave do mundo oculto, da interiorização, do despertar, do êxtase, enfim da
Iniciação!... Na realidade o que ocorre nesses casos é o lusco-fusco de uma pequena
abertura da mente que precede o FIM e não o começo da Consciência Superior. Esse é o
triste drama dos Tóxicos em todos os tempos.
E é por isso que insistimos – é necessário conhecer a fundo a insídia dos tóxicos para
que um dia possamos nos libertar para sempre.
A análise geral que fizemos dos materiais tóxicos chegou ao final.
É a Intoxicação e sua persistência o maior e mais grave problema humano, a nível
planetário, reconhecido universalmente e cuja solução se procura desesperadamete. Só
que se procura na direção errada. Para combater os tóxicos, usa-se outros tóxicos mais
destrutivos. Ao ler a Biblia, já no Gênesis, deparamo-nos com a denúncia dos tóxicos
como a perdição, o pecado, o erro de que resultam todos os outros erros humanos. E
esses tóxicos entram na vida do homem sob disfarces de “alimentos “e complementos
alimentares causadores de satisfação de desejos humanos. Analisamos longamente o
mecanismo da escalada dos tóxicos desde os mais fracos até os mais terríveis e
destruidores.
Não resta agora a nossos leitores qualquer dúvida: nesta nossa humanidade não escapa
ninguém: SOMOS TODOS INTOXICADOS! Em maior, ou em menor grau, ingerimos,
desde antes do nascer, um número indefinido de venenos. Desde a aurora do homem
sobre a Terra, a sua História se resume em girar ao redor dos Tóxicos. Os Tóxicos
mandam no homem. A Humanidade é uma imensa e irracional manada de Zumbis autodestruídos
pelos prazeres sensoriais e auto-bloqueados pelo que, eufemisticamente
chamamos de “alimentação”.
Como ficamos, então?
Não haverá saída desse anel de ferro?
As coisas mais complicadas são, no fundo, bem simples.
A mesma liberdade que tivemos parar errar, devemos usar para corrigir os erros.
Através de toda nossa obra propomos uma alternativa que resolve todos os problemas
do homem: é a volta ao respeito pela Natureza do Homem.
No correr de nossa pesquisa que já leva doze anos, fomos reunindo as informações a
que hoje chamamos de “Nova Dietética”.
Re-descobrimos a verdade sobre a Natureza alimentar do Homem. Re-descobrimos com
os Materialistas Naturalistas, em acordo com o Gênesis da mais oposta posição teística,
que o HOMEM É UM ANIMAL FRUGÍVORO.
Mas, estas coisas são mais velhas que o homem!... E o homem está aí, morrendo pela
boca, por não saber o que realmente pode comer.
Confundimos desejos ou prazer da gluteneria com “necessidade alimentar”. E isso
ocorre porque estamos viciados em maus alimentos.
A libertação do vício é difícil.
Observem os cocainômanos, os opiônamos, os alcoólatras, os fumantes. Os carnívoros,
os cerealistas, ou os que apreciam temperos fortes, comidas destruídas pelo cozimento,
doces e mil quitutes de açúcar refinado ou de massas branqueadas, agem com o mesmo
grau de dependência, o mesmo grau de inibição de funções e o mesmo grau de excitação
de outras funções, assim como os intoxicados!
Somos todos toxicômanos alimentares!
A Nova Dietética é, assim, uma Ciência Absoluta e Exata! Isto porque:
a) Ela parte de uma premissa inabalável: o homem é frugívoro por sua natureza e
qualquer argumento contra essa conclusão é mais um comprovante da força do vício.
b) Os problemas que o homem tem, derivam todos da desobediência à natureza
frugívora de seu alimento.
c) Ao comer venenos, o homem criou dependência, doença, morte prematura, disfunção
sexual (sensualidade) , etc.
d) O processo de recuperação dietética do homem só pode ser feito como se faz a
libertação dos tóxicos: da mesma forma que o alcoólatra precisa de tratamento para
voltar a produzir seu álcool no fígado, o carnívoro tem que adaptar-se a fazer sua
proteína a partir de frutas e isto se obtém automaticamente a longo prazo.
e) Os efeitos desta nova dietética são inacreditáveis para quem não tem a honestidade da
observação imparcial – o ser humano se liberta de todas as doenças e a vida volta a
valer a pena ser vivida; poderes mentais que pensávamos ser de uns poucos, tornam-se
reais e acessíveis a todos.
A confusão dos dietistas acaba no dia em que deixarem de pesar e medir rações para
porcos engordar e resolverem dar ao homem o alimento que a natureza lhe destinou,
exatamente como a natureza o faz – frutos sem venenos químicos, maturados ao sol,
sem cozinhar, sem temperar, sem congelar.
É assim que o passarinho não tem fogão, nem o boi anda com azeite e vinagre para suas
verduras, nem o tigre acende fogo para seu churrasco.
Ainda durante algum tempo nos preocupávamos com saber qual o valor alimentar,
calórico ou vitamínico, protêico ou salínico, curativo ou regenerativo, preventivo ou
regulador ácido-alcalino de cada fruto.
Também nos enchemos de dados e pesquisas para saber qual o órgão que cada fruto
trata, limpa, cura, regenera ou mantém funcionando.
Impressionáva-nos a semelhança entre o órgão e sua fruta-curadora.
Perguntávamos o volume dietético a usar em cada refeição e que frutas combinam entre
si, quanto tempo jejuar, quanto tempo se pode passar sem esta ou aquela fruta.
Um dia olhamos, com os olhos abertos pelas frutas, olhamos para a natureza onde se lê
o conhecimento eterno e ficamos boquiabertos: cada tratamento tem validade de um
ano! É exatamente o tempo de estação a estação, o necessário para a natureza repetir a
colheita da mesma fruta. Basta, pois, usar as frutas da época no seu tempo certo e
esquecer delas até a nova safra.
A variedade de frutas é imensa.
São muitas dezenas que cuidam de cada parte de nosso corpo. Se uma falta, existe a
outra. A glicose-frutose entra no sangue sem consumir energia digestiva e nosso sangue
armazena em circulação o suficiente para três meses sem comer! Sais minerais e
proteínas só são exigidos em doses mínimas, de modo que um corpo bem equilibrado
usa menos de 30 gramas diárias desses produtos. A respiração consegue abastecer o
sangue de muito mais produtos que nós pensamos obter pelo ar. Se duvidamos disso,
lembremos de como aparecem os venenos aerosóis rapidamente na corrente sanguínea...
Por que, então os perfumes, odores, pólem flutuante, essências vegetais, vapores de
água, gás carbônico, ou nitrogênio não poderiam entrar?!!!
A nova dietética é simples.
Ela reconhece, enfim, que a Natureza sabe mais que nossos bolorentos alfarrábios e está
mais certa que nossos pretensos tratadores de saúde, nossos doutos combatentes de
sintomas.
O homem deve voltar a seguir as leis naturais. Deve voltar a ser frugívoro se quer ser
livre, feliz, saudável, integral, como a Natureza o criou.
Deve voltar a ser frugívoro. Apenas isso.
Consideramos o homem na nova dietética uma dinâmica. O corpo humano não é
estático, como pensa a medicina ortodoxa. Para a escola americana de medicina, o
homem é considerado ideal pelo padrão médio do homem poluído, destruído,
emporcalhado, erroneamente construídos pelos alimentos desnaturados. E a função do
médico é encobrir os sintomas de que o paciente se queixa, e, se possível, devolvê-lo à
“média” que a ciência estatística oficial considera “padrão” de vida.
Nós achamos que existe um homem corporal, padrão da natureza, como deveria ser, se
corretamente construído por alimento ideal – o fruto.
A função da Nova Dietética é levar o homem a ser o que devia ser:
O homem devia ser o rei da saúde e do poder mental, um corpo bem feito, sem banhas
nem pelancas, corado, atlético sem exageros, ativo, olhar vivo, raciocínio fácil,
incansável, sem sonolência, sem dores em nenhuma parte do corpo, feliz em qualquer
situação.
Nesse corpo haveria Mente Sadia. E esta Mente pode ser dirigida pelo Eu Profundo,
unidade perfeita de energia dentro de nós que comanda tudo – Mente, Corpo e Natureza.
Dentro desta dietética é evidente a dinâmica evolutiva que propomos:
1º) A cada dia conseguir mais correta alimentação, segundo uma escalada programada
de melhora e transformação.
2º) Com melhor corpo, alcançar mente mais livre e ligada à Natureza.
3º) Com ligação à Natureza, produzir melhores frutos e daí mais aperfeiçoamento
mental e espiritual.
A Fruticultura Mágica é essa ligação Corpo-Mente-Eu Superior e Natureza.
Sem este trabalho, inútil será qualquer dietética humana.
Só a Nova Dietética abrirá as portas da Mente e do Espírito para criar o Novo Homem,
O homem desperto, O homem do Terceiro Milênio.
No início, Moisés já havia explicado a origem dos erros.
O conflito que o homem produziu no mundo pelo seu erro dietético alterou toda a vida,
quer vegetal, quer animal, desde longos milênios. A terra produziu espinhos e as feras
se tornaram “ferozes” e agressivas. A poluição completa do desolador quadro de nossos
dias.
Amanhã haverá um Novo Mundo.
Amanhã haverá um Novo Homem.
Quando?
Quando despertar na nossa consciência a decisão de voltar a ser natural, livrando-nos
dos Tóxicos, revertendo a escalada que fizemos. Voltaremos livres dos tóxicos maiores,
eliminaremos os intermediários e dispensaremos os tóxicos alimentares ou menores.
Seremos aí o Novo Homem.
Formaremos nesse momento, sem bloqueios mentais, sem as cegueiras dos vícios e dos
tóxicos, um Mundo Novo, o Mundo dos Homens de Boa Vontade.
Desejamos que isto ocorra logo!
Esperamos realizar este sonho planetário de despertar, AMANHÃ mesmo. AO
DESPERTAR sobre a Terra O TERCEIRO MILENÁRIO.
Para isto tomemos uma nova atitude frente aos tóxicos:
1º) NÃO queiramos mudar os fatos pela violência – observemos, conheçamos o que são
e como agem os tóxicos, ensinemos e aclaremos tudo.
2º) Apliquemos o retorno ao natural EM NÓS MESMOS antes de querer converter aos
outros.
3º) AJUDEMOS nossos companheiros mais próximos a mudar sua dietética e portanto a
despertar.
Compreendamos que a escalada foi feita passo a passo e que sua reversão há de ser
também passo a passo desfazendo todo o caminho na volta ao natural. O primeiro passo
é tomar conhecimento, o segundo é agir segundo o que já sabemos e o terceiro é
distribuir os frutos aos outros.
Só assim mereceremos um Mundo Melhor.
Teremos que construí-lo.
Será, se quisermos, Amanhã ao despertar do Terceiro Milênio.
Prof. Mário Sanchez
Martina Sanchez
Goiânia, outubro/84